Rio de Janeiro – A cidade maravilhosa em rápida passagem, com percepções sobre Ipanema, Leblon e Copacabana

Os encantos e as facetas de uma grande cidade na visão de quem está de fora do “purgatório da beleza e do caos”!

Fui acompanhar o Antonio em sua viagem a trabalho, indo na terça-feira 01/11 cedo, voltando na quarta-feira 02/11 à noite. 

Uma cidade linda, que nunca vai deixar de ser maravilhosa por sua beleza natural, mas infelizmente sem tranquilidade para passear, pelo menos em Ipanema/Leblon onde nos hospedamos.

Como visto no post anterior aproveitamos que íamos ao Rio e reservamos o ORO para jantar, uma surpresa para meu marido, mas antes do Antonio ir para sua reunião almoçamos no Quitéria.

Não havia muito tempo para procurar e combinamos todos de almoçar no Quitéria, uma boa surpresa e opção honesta para um almoço num local descolado.

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Ele fica no térreo do Hotel Ipanema Inn, com seu salão projetado pela arquiteta Bel Lobo e móveis do designer carioca Sérgio Rodrigues. O argentino Christian Garcia  é o chef.

Dia de semana, na hora do almoço, tem o menu executivo que foi a opção escolhida, no valor de R$ 58,00 por pessoa – entrada, prato principal e sobremesa. Uma delícia, vale a visita.

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endereço: Rua Maria Quiteria 27 – no hotel Ipanema Inn

telefone: (21) 2267 4603

horário: aberto todos os dias de 7h a meia-noite

Café 7h – 11h

Almoço 12h – 17h

Jantar 18h – 24h

site: http://ipanemainn.com.br/quiteria/

Considerada a mais poderosa fortificação do continente, o Forte de Copacabana tem uma ativa participação na história do Brasil. Em 1922, foi palco de episódio conhecido como o Levante dos 18 do Forte, servindo de prisão para o presidente Washington Luís, deposto na Revolução de 1930 e, em 1964, recebeu reuniões que culminaram com o golpe militar que jogou o país num período triste de nossa história.

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Hoje, o Forte abriga um museu, exposições, um café que se chama Café do Forte e uma filial da tradicional Confeitaria Colombo.

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Confeitaria Colombo – na parte onde está o toldo azul

Não conhecíamos o local e ficamos surpresos com sua beleza. Nossa visita se deu na quarta-feira, feriado de 02/11, mas chegamos cedo, antes de abrir, ou seja,  antes das 10 hs., e mesmo assim já havia fila. Como era feriado estava bem cheio, principalmente a Confeitaria Colombo, com espera de mesa prevista de mais ou menos 1h e as mesas da parte de fora são as mais concorridas, por motivos óbvios – a vista maravilhosa. Porém, demos sorte e logo conseguimos uma mesa fora, sem ficar na espera.

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O Forte possui uma das mais belas vistas da famosa Praia de Copacabana.

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O que tem para ver lá?

. apreciar a vista, o que, por si só, já é algo de tirar o fôlego.

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. visitar o Museu Histórico – a exposição permanente conta uma parte da história do Brasil, com documentos e objetos ligados à história dos militares. O Salão Colônia/Império aborda fatos desde o descobrimento do Brasil, passando pela expansão territorial, pelo nascimento do exército brasileiro em 1648, pela proclamação da Independência até chegar ao acervo original de Marechal Deodoro da Fonseca, responsável pela proclamação da República.

. entrar no Salão República – na seção do museu dedicada ao período iniciado em 1889, onde são retratados os confrontos que marcaram o século XX, como a Guerra de Canudos e o Levante dos 18 do Forte. Ademais, estão expostos também acervos originais do Marechal Rondon, como mapas e a câmera fotográfica utilizada para registrar o contato com as nações indígenas. Durante a visitação são projetadas imagens do contato realizado com os índios da Amazônia.

. entrar na Fortificação – vale a pena visitar a construção em forma de casamata feita para abrigar os soldados durante um possível combate. Possui todas as instalações necessárias para que os militares pudessem permanecer lá por um bom tempo sem depender de ajuda externa, o que o torna um projeto único na América do Sul. A Fortificação possui dois canhões de 305 mm, que poderiam atingir alvos a 23 km de distância, dois canhões de 190 mm e duas torres de canhões de 75 mm.

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. passear pela Cúpula dos Canhões – na ponta do Forte, encravado na rocha, encontram-se os canhões alemães Krupp, instalados em cúpulas encouraçadas e giratórias. É possível andar pelo local e sentar para apreciar a vista da Praia do Diabo, que vai do Forte ao Arpoador.

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Essa é a parte de cima de um dos canhões. Saindo da visita interna é possível subir uma escada, em péssimas condições, para chegar a esse ponto. É lindo, mas uma pena que a manutenção e conservação do local deixam a desejar. Há um valor para entrar no Forte e com bastante público, então deveria ser reservado um percentual dessa arrecadação para deixar as coisas, que fazem parte da História do Brasil, em ordem.

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endereço: Av. Atlântica, Posto 6 – Copacabana

telefone: (21) 2521-1032

horário: terça, domingo e feriados – 10h às 18h. Área externa, Cafés e Loja: de terça a domingo e feriados, das 10h às 20h

preço: R$ 6,00

site: http://www.fortedecopacabana.com/

  • BAR JOBI

Patrimônio cultural da cidade. Deixamos o Forte de Copacabana e seguimos até o hotel, em Ipanema, caminhando, mas o Sol já não estava dando para suportar, então pegamos um Uber e seguimos até essa verdadeira instituição carioca. Se você não conhece, então vá.

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Há poucas mesas no salão e na varanda. O indefectível quadro de Nilton Bravo – pintor conhecido como “o Michelangelo dos botequins” – na parede entrega a idade do ponto, criado na década de 50.

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É um daqueles bares sem atrativos específicos que, apesar disso, é amado pelos cariocas. Pequeno e acolhedor. O chopp Brahma sai como água e tem um cardápio com muitas opções de petiscos, nós experimentamos o bolinho de bacalhau (show de bola) e depois um outro petisco, bolinho de camarão, mas tinha queijo. O Antonio, que não é muito fã de queijo, não gostou, mas eu achei muito bom. Os garçons super atenciosos e que devem trabalhar lá desde a inauguração do bar (rsrsrs). Eles são a alma deste singular estabelecimento.

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endereço: Av. Ataulfo de Paiva, 1166 B – Leblon

telefone: (21) 2274-0547

horário: segunda, terça, quarta e domingo 11h às 04h / quinta a sábado – 11h às 06h

facebook: www.facebook.com/barjobi

Voltando a pé do Jobi passamos na Livraria da Travessa, na unidade de Ipanema, e aproveitamos para tomar um café no café/restaurante que tem no andar de cima – um lugar super gostoso.

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Tomamos um café, o Antonio com bolo de laranja, e eu com mousse de chocolate. Após, como não poderia ser diferente, rumamos aos livros … é um lugar muito transado, pena que já estava quase na hora de voltar para o hotel e não conseguimos ficar muito tempo nos deliciando pelos diversos títulos ali disponíveis.

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endereço: Rua Visconde de Pirajá, 572 – Ipanema

telefone: (21) 3205-9002

horário: segunda a sábado – 9h às 23h / domingos e feriados – 10h às 23h

site: http://www.travessa.com.br/

Obs.: No retorno, caminhando até o Hotel Sol Ipanema, em determinado momento era necessário virar à direita, em direção a orla, uma vez que o hotel é na avenida da praia. Porém, caminhando nesse sentido, com a rua de bastante trânsito e várias pessoas caminhando poucos metros à nossa frente vinham umas 6 garotas, retornando da praia, e, de repente, uns 4 rapazes, por volta de seus 18 anos encurralaram as meninas junto as grades de um prédio, um deles com uma camiseta sobre um dos braços, provavelmente com um revólver. Os próximos seriamos nós (Antonio e eu), então nós praticamente nos jogamos para atravessar a rua à força, fazendo com que os carros parassem e conseguimos mudar de calçada, apertando o passo em direção ao hotel. As meninas, logo após, saíram correndo desesperadas, mas tinham tido o celular furtado. Enfim, chegamos ao hotel bem assustados, apenas pegamos as malas e já rumamos para o Santos Dumont. É triste essa situação, o Rio de Janeiro é muito lindo e certamente teria muito mais turismo, com direta melhora em sua economia, não fosse esse clima de insegurança e violência. A nosso ver bem pior do que em São Paulo. As pessoas transitam em seus carros, proporcionalmente há mais blindados do que em São Paulo, ao menos essa foi nossa percepção, e acabam “presas”, pois ficam em seus apartamentos (sensacionais, diga-se de passagem), saem com seus veículos para ir ao Shopping Center ou ao trabalho, onde há estacionamento e retornam para casa, no máximo indo a um restaurante, mas, quase tudo de carro, e para pegar uma praia acabam indo para locais mais distantes, às vezes fora da cidade do Rio de Janeiro, a fim de conquistar um pouco de tranquilidade. Não nos parece qualidade de vida. Longe de nós, paulistas ou paulistanos, estarmos com extrema qualidade de vida ou seguros ou mesmo com sensação de segurança, ao contrário, a situação em São Paulo também é caótica, mas, na minha opinião, aqui ainda é possível caminhar pelas ruas. Lá, no Rio, recebemos diversas recomendações de cariocas, para andar apenas de bermuda, camiseta, sem relógio, sem nada, apenas com dinheiro contado e, se possível, cópia de documento. Já em São Paulo não se chega a tanto, claro que há locais, onde isso vale, em especial no centro antigo de São Paulo, em especial em razão da chamada “Cracolândia”, mas ficamos bem mais tensos no Rio e nem mesmo as pessoas que presenciaram o episódio no Rio acreditaram naquele absurdo, em plena luz do dia. Na parte da noite já sabíamos, com várias dicas de que, no máximo, caminhar pela orla, mas sem nada. Enfim, trocando em miúdos, isso não é vida, não poder curtir uma caminhada sem preocupação, sem pânico, isso não é qualidade de vida. Que as coisas melhorem para o Rio, SP e todo o país, esse é o meu desejo mais sincero. As mazelas das grandes cidades nos preocupam e acabam arrancando o brilho e o charme que cada lugar tem.

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Trata-se de um hotel pequeno e ok. Porém, por ser em Ipanema e de frente à praia, então espera-se algo melhor. O hotel não é novo e conta com apenas dois elevadores. Quando estivemos lá, um deles estava quebrado, ou seja, muitas vezes tivemos que pegar fila para subir ou descer. A recepção é pequena, bem como a piscina que fica na cobertura, mas o que salva mesmo é a vista maravilhosa.

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O quarto é de bom tamanho, com ar condicionado bom e, no geral, limpo.

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O café da manhã também é bom. Os dois grandes problemas estão focados nos valores muito elevados para um hotel desses, sem qualquer flexibilidade para um late check out, com muito custo era até às 14 horas. Precisávamos sair umas 16/17 horas, mas poderia ser um late check out para às 15 hs, sem custo. Não houve acerto e tivemos que pagar, isso somado ao quanto já havia sido gasto. O outro ponto é que o hotel precisa de uma remodelada, já parou no tempo e estão apenas dando alguns retoques para dar um certo ar de reformado. Não vale, nem justifica o preço, em que pese sua excelente localização.

endereço: Av. Vieira Souto, 320 – Leblon

telefone: (21) 2525-2020

site: http://www.solipanema.com.br/pt_br,hotel

* animais de estimação: não permitidos.

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