Lindas paisagens em paradas rápidas em Aveiro, Fátima e Nazaré até a grandiosa chegada em LISBOA…

Não podia faltar nessa passagem por Portugal a linda e encantadora Lisboa … nossa 1ª vez aqui também foi em 2007 e como disse no post anterior a cidade mudou muito.

Porém, antes de chegar em Lisboa fomos parando em algumas cidades pelo caminho. A saída do Porto se deu no dia 01/01/18.

# DICA DA FÊ = quando estiver de carro e seu cronograma de viagem possibilitar, tente marcar os deslocamentos entre as cidades aos domingos, pois como em todo lugar no mundo o domingo é um dia parado, sem muito o que fazer. Isso vale também para os feriados.

————————————
. 1ª parada – AVEIRO
————————————

Porto – Aveiro = 78km
Uma passagem rápida, até porque estava praticamente tudo fechado, o que pode ter contribuído para não termos gostado tanto assim da cidade. O que vimos foi o canal na rua principal, com as gôndolas grandes e as casinhas coloridas (sim, tem gôndolas para imitar Veneza) – super bonitinho, mas nada que eu tenha amado. #fernandasincera

E estando em Aveiro não podíamos deixar de experimentar o tradicional doce de lá – ovos moles de Aveiro = doce de ovo com açúcar “dentro” de uma massa de hóstia – bem doce = € 0,65 a unidade. Gostamos bastante! Infelizmente …rsrsrs.

————————————
. 2ª parada – FÁTIMA
————————————

Aveiro – Fátima = 130km
Já estivemos aqui na 1ª vez em Portugal e não podíamos ter começado melhor nosso ano. Posso voltar quantas vezes for, a emoção e a energia desse lugar não tem igual (para mim). É indescritível! Lugar especial, com uma atmosfera emocionante. Chegamos lá e havia uma celebração pelo dia mundial da Paz. O local estava bem cheio, mas não lotado e conseguimos fazer nossas orações. Independente do seu credo vale a visita.
Da primeira vez fizemos o passeio completo = fomos visitar as casas dos 3 pastorinhos – dos irmãos Francisca e Jacinto e a da prima Lúcia. Nós gostamos! #ficaadica

A árvore abaixo é a Azinheira Grande era sob ela que os pastorinhos rezavam enquanto esperavam Nossa Senhora aparecer, conhecida como a Azinheira das Aparições. Ela ficava no local onde hoje se encontra a pequena coluna onde está a imagem de Nossa Senhora de Fátima, na Capelinha das Aparições, mas foi deslocada para o lado para dar lugar a Capela onde são feitas grande parte das celebrações e onde os fiéis pagam suas promessas.

————————————
. 3ª parada – NAZARÉ
————————————

Fátima – Nazaré = 72km
A cidade é famosa por suas ondas gigantes, mas infelizmente quando chegamos já era fim de tarde e não dava para ver muita coisa, a saída da cidade estava com bastante transito das pessoas que foram passar o feriado de ano novo lá estavam voltando para as cidades para trabalhar no dia seguinte. Conseguimos uma vaga na praia onde fica o farol, enquanto o Antonio foi até o farol ver as ondas para tirar fotos eu fiquei no carro por conta das malas. 
Ficamos aproximadamente meia hora, anoiteceu muito rápido, não conseguimos ver muita coisa. Mais um motivo para voltarmos.

………………………………

Tirei a foto abaixo na estrada indo para Fátima … quando estivemos em Portugal em 2007 fizemos uma viagem de carro por várias cidades e uma delas foi TOMAR. Agora, vendo as fotos para colocar no post lembrei do tanto que gostamos dessa cidade, então se tiver oportunidade vá vista-la, ela é a Antiga sede da Ordem dos Templários e o principal lugar de visita é o Convento de Cristo, uma das mais importantes obras do Renascimento em Portugal. MARAVILHOSO! E não deixe de dar uma volta pela cidade que é um charme.

——————————————————————————————————————————————————————
. destino final    –    LISBOA
——————————————————————————————————————————————————————
Nazaré – Lisboa = 128km

# DICA DA FÊ – para quem for alugar carro: Gasólio = Diesel

O HOTEL

• Pestana Palace

Gente … e se eu contar que em Lisboa não fiz nem foto e nem vídeo do quarto do hotel !!! Foi uma passagem tão rápida que fomos deixando e acabou que deixei mesmo … kkkkkk.
O quarto era muito ruim, pequeno, escuro, decoração pesada, mas o hotel é muito bom (#featalabipolar), por sinal era nesse hotel que a Madona estava morando enquanto não achava sua casa em Portugal, o filho dela joga futebol no time de base do Benfica e por conta disso ela estava procurando uma casa em Lisboa.
Instalado era um Palácio do século XIX, LINDO! Faz parte do The Leading Hotels of the World, mas como disse, na minha opinião, e ainda mais por integrar a Leading (tô íntima, né? rsrs) não poderia ter um quarto nesse nível.
O bairro onde ele fica é o Alcantra que faz divisa com Belém. Um bairro mais “distante”, mas super ok.

As fotos que fiz foram essas da parte comum do hotel:

endereço: Rua Jau, 54 – Lisboa – Portugal
telefone: +351 213 615 600
site: https://www.pestanacollection.com/br/hotel/pestana-palace

A CIDADE
A impressão que tivemos de Lisboa foi a mesma do Porto, a cidade está com tudo, muita coisa nova, muita gente na rua, é a “bola da vez” da Europa, e por conta disso não está tão barato como antes, mas continua sendo o país menos caro da Europa.
Tivemos só dois dias na cidade, muita coisa (a maioria) já tínhamos feito da 1ª vez em que estivemos lá, mas teve passeio novo – não tínhamos feito antes – o Castelo de São Jorge.

• Castelo de São Jorge

Foi o “novo” dessa passagem por Lisboa.
Estávamos de carro, mas como íamos ao “centro” preferimos fazer o percurso de táxi e foi a melhor coisa. O táxi nos deixou na porta do castelo – essa é uma boa dica – para não precisar subir tudo a pé, o taxi é uma excelente opção – só táxi – porque tem uma parte do caminho que só entra táxi ou carro autorizado = uber não entra.
Chegamos por volta das 10 horas, não tinha fila e estava bem tranquilo.

O Castelo é só de ruínas, e ele fica na colina mais alta de Lisboa, então o que vale lá (na minha opinião) é a vista ESPETACULAR que se tem da cidade. Tiramos muuuuuita foto, fizemos a academia do dia (rsrsrsrs), porque “ô lugar” que sobe escada, desde escada, sobe morro, desce morro…

Antigamente lá era a antiga cidadela medieval, habitada por mouros que a fortificaram para sua defesa. Quando D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal, toma o castelo em 1147, depois de o cercar durante 3 meses, expulsa os muçulmanos e abre as portas do castelo aos cristãos. Assim, o Rei e a corte mudam-se para o Castelo de São Jorge, transformando-o, mais tarde, no Paço Real. Hoje ele é um dos monumentos mais visitados de Portugal. Vale muito a pena a visita.

 

endereço: Rua de Santa Cruz
horários:
novembro a fevereiro – 9h às 18h
março a outubro – 9h às 21h
email: info@castelodesaojorge.pt
site:  http://castelodesaojorge.pt/
valor: 8,5 € (janeiro de 2018).

#DICA DA FÊ: chegue cedo – saímos por volta das 12h e a fila para entrar estava gigante, bem lotado mesmo.

Quando sair de lá não deixe de andar pelas ruazinhas próximas ao castelo que faz parte do complexo, com umas casinhas lindas, vale muito explorar essa parte de fora.

 

  ………………………………

Fomos andando/subindo pelo lindo e charmoso bairro de Alfama, não é uma subida fácil, mas devagarinho chega-se ao Miradouro da Graça, também conhecido como o Miradouro Sophia de Mello Breyner Andresen (poetisa falecida em 2004 que passou muitos dos seus dias admirando Lisboa deste lugar). Ele fica na Colina de Santo André e é um dos lugares preferidos dos jovens e turistas para observar a cidade das 7 colinas. Ali há o largo da Igreja do Convento da Graça de Lisboa, lugar lindo, que dá para ver o Castelo de S. Jorge e outra vista linda de Lisboa – a igreja está começando a ser restaurada. Vale a pena subir até lá.

 

Ficamos caminhado por ali um pouco e começamos a nos dirigir para a região de Alfama e do Bairro Alto – tem muuuuuita escadaria, vários becos que são um charme, muito sobe e desce, desce e sobe … ficamos só o pó de tanto subir e descer … kkkkkk, mas mesmo assim não paramos de andar, continuamos até chegar ao pé da Sé, onde paramos para tomar um café com pastel de Belém. Tem muuuuito Tuk Tuk e eles oferecem vários percursos, alguns custam mais de 60 €, nós não não tomamos, fizemos tudo a pé mesmo.

 

Continuamos nossa andança, descendo até chegar na Livraria Bertrand.

• Livraria Bertrand

Livraria está para o Antonio assim como a Disney está para uma criança = amor incondicional!
E essa não é qualquer livraria, e mesmo para aqueles que não são muito chegados em livro vale uma passada. Trata-se da livraria mais icônica de Portugal, a mais antiga em atividade sem parar no mundo – fica no Chiado.

Ficamos lá um bom tempo, ele (Antonio) aproveitou para ver livros para o Mestrado dele e, enquanto isso, para esperar eu peguei uma mesa no café super charmoso localizado no fim da loja, onde é possível levar os livros e ficar à vontade.
O lugar é lindo!

Fundada em 1732, nasceu como negócio de uma família francesa. Instalada primeiro na rua Direita do Loreto, essa foi destruída pelo terramoto de 1755, mas a marca sobreviveu. Com isso foi transferida para perto da Capela da Nossa Senhora das Necessidades e, em 1773, renasce no Chiado. Considerada uma das mais emblemáticas livrarias portuguesas, a Bertrand da baixa pombalina foi oficialmente distinguida pelo Guiness Word Records em 2011 como a livraria mais antiga do mundo ainda em funcionamento. O certificado está exposto na loja em lugar de destaque.
Alguns dos frequentadores ilustres, o escritor Aquilino Ribeiro que tem uma placa dizendo “Cantinho de Aquilino”, era ali que ele ficava sossegado lendo, também Alexandre Herculano era outro frequentador assíduo. Antigamente ali funcionava como um clube literário, ponto de encontro de grandes ícones da literatura portuguesa. Por lá passaram também os intelectuais da Geração de 70, como Eça de Queirós, Antero de Quental, Ramalho Ortigão e Oliveira Martins. Tem várias unidades em Portugal e em Lisboa também tem muitas, mas a 1ª e mais antiga do mundo é essa do Chiado.

endereço: Rua Garrett, 73-75 – Chiado
horário: todos os dias – 9h às 22h
site: https://www.bertrand.pt/livrarias 

E lógico que não podíamos deixar de dar uma passada nos lugares que já conhecíamos: Padrão do Descobrimento, Torre de Belém,  Mosteiro dos Jerónimos e na Praça do Comércio.

Padrão do Descobrimento e Torre de Belém ficam bem próximos um do outro, então quando fizer um já sabe que dá para fazer o outro no mesmo dia.

• Padrão do Descobrimento

Localizado à direita do rio Tejo, no bairro de Belém, um dos monumento mais bonitos de Lisboa, feito em homenagem aos Descobrimentos. Foi construído durante a ditadura de Salazar e inaugurado em 1960 para comemorar os 500 anos da morte do Infante D. Henrique, o Navegante.

Com 56m de altura, tem a forma de uma caravela estilizada, nas suas laterais a representação de várias figuras da época dos Descobrimentos: o Infante D. Henrique, Bartolomeu Dias, Diogo Cão, Fernão de Magalhães, Pedro Álvares Cabral, Vasco da Gama, entre outros. As estátuas encontram-se esculpidas observando o Tejo, invocando a vontade dos portugueses de explorar o Mundo.

Em frente ao monumento não deixe de apreciar o mapa que mostra as rotas dos navegadores lusos durante os Descobrimentos e a rosa-dos-ventos em mármore de várias cores.

A região onde ele e a Torre de Belém estão mudou muito do que vimos 10 anos atrás (lá vem a vovó de novo … kkkkk), agora tem um museu dos coches que não tinha, tem hotel muito moderno e bonito, uma avenida que “liga” o Padrão e a Torre, ciclovia. É outra configuração.

Se quiser pode subir e no topo tem uma vista linda, já tínhamos subido na 1ª vez e dessa vez não subimos. No -1 tem um espaço de exposições para quem quiser saber mais sobre a história.
endereço: Av. Brasília, 1400-038
horário:
. inverno – outubro a fevereiro: 10h às 18h – terça a domingo
. verão – março a setembro: 10h às 19h – todos os dias
fechado sempre –  dias 01/01, 01/05, 25/12
site: http://www.padraodosdescobrimentos.pt/pt/
valor: 5 €

• Torre de Belém

Construída estrategicamente na margem direita do rio Tejo, entre 1514 e 1520, para defesa da barra de Lisboa, é uma das jóias da arquitetura do reinado de D. Manuel I.
Ela já foi forte, prisão, alfândega e farol, e hoje é o maior símbolo do país.
Originalmente foi erguida numa ilha no estuário do Tejo, quase no meio do curso do rio, mas com as alterações no curso fluvial e aterros ela ficou junto à margem. Sua decoração típica do estilo manuelino, remete às conquistas no Oriente e traz diversos motivos navais.

     
A vista que ela oferece tanto do rio como de boa parte da região de Belém, incluindo o Padrão dos Descobrimentos que está ao lado dela também é linda. Vale a visita e explorar seu interior é muito legal, como já tínhamos entrado numa outra vez optamos por dar uma olhada só de fora dessa vez.

Olha que charme esse carrinho que vende vinho e fica do lado da Torre de Belém, uma delícia ficar ali tomando uma taça de vinho e apreciando a beleza do Rio Tejo.

endereço:  Av. Brasília, 1400-038
horário:
. inverno – outubro a abril: 10h às 17h30 – segunda fechado / terça a domingo
. verão – maio a setembro: 10h às 18h30 – segunda fechado / terça a domingo
fechado sempre –  dias 01/01, domingo de Páscoa, 01/05, 13/06 e 25/12
site: http://www.torrebelem.gov.pt/pt/index.php
valor: 6 €

• Mosteiro dos Jerónimos

Não fui dessa vez, mas recomendo muito ir, esse lugar é LINDO, vale muito a visita!  Fomos perto comer o famoso e delicioso Pastel de Belém e a fila estava muito grande, então se você tem certeza que quer ir em algum monumento, compre antes o ingresso, assim evita fila e não perde tempo.
site: http://www.mosteirojeronimos.gov.pt/pt/index.php?s=white&pid=175&identificador=


# DICA: o ideal, se conseguirem, seria fazer esses três monumentos no mesmo dia – Padrão, Torre e Mosteiro … ficam na mesma região, muito perto um do outro, o mais demorado é o Mosteiro.

• Praça do Comércio

Também conhecida como Terreiro do Paço é uma das mais majestosas, uma linda praça de Lisboa, bem em frente ao Rio Tejo, super imponente, enorme e é uma das maiores praças da Europa, com cerca de 36 mil m² = 180m x 200m.

O nome Terreiro do Paço vem de quando existia na ala ocidental, desde o século XVI, o Palácio dos Reis de Portugal que foi destruído no Terramoto de 1755, com isso a Praça tornou-se o elemento fundamental do plano do Marquês de Pombal, Ministro do Rei D. José I, que escolheu privilegiar e valorizar a classe comercial, financeira e burguesa que contribuiu para a reconstrução de Lisboa pós-terremoto, daí o nome de Praça do Comércio.

Durante séculos foi a “sala” de recepção de Lisboa para quem vinha de barco aqui era o Cais de desembarque de Reis e Chefes de Estado que visitavam o País, ainda é possível ver a escadaria em mármore do Cais das Colunas que saem do Rio Tejo em direcção à Praça do Comércio.
No centro da Praça, virada para o rio, está a estátua de D. José I, montado no seu cavalo Gentil, trabalho em bronze do escultor Machado de Castro, lá desde 1775.

Atrás da estátua, está o Arco Triunfal da Rua Augusta, que é a “porta de entrada“ para a Baixa, pela Rua do Ouro, uma das principais áreas de comércio pedestre da baixa de Lisboa. O arco contem diversas figuras do País – Vasco da Gama, Marquês de Pombal, Nuno Álvares Pereira, entre outras – ladeadas pelas representações dos rios Tejo e Douro, com referências aos grandes valores e virtudes da Pátria, de frente para o Tejo.

A praça é linda, estava muito cheia, mas mesmo assim não perdeu seu encanto. Não preciso nem dizer que é visita mais do que obrigatória, não é?

Lisboa é tão linda! Uma cidade com seus becos e ruelas que guardam preciosidades, e lá não deixamos de fazer uma coisa … andar sem rumo, conhecer lugares “novos”, diferentes, sempre prontos para ser explorados e Lisboa é uma cidade que não se pode ter preguiça de andar.

Ufa … que post grande é esse Fernanda ?!?! … Sabe o que é gente, acho que vocês já perceberam que eu AMO tirar foto, e ai quando junta FOTO + VIAGEM não tem como ter post pequeno (rsrsrsrsrs) e posso falar uma coisa, aqui não tem nem 1/3 das minhas fotos 😯 .

E por conta desse post grande achei melhor contar no próximo onde fomos comer, e que modéstia a parte está maaaaara !!!