Vocês devem estar se perguntando: o que esses doidos foram fazer na Grécia no inverno???

E eu respondo que fomos para Grécia no inverno sim, somos doidos, mas nem tanto, fomos só para Atenas e foi A MELHOR COISA QUE FIZEMOS… Atenas no inverno é VIDA!!! Sem tumulto, nem muvuca, sem aquele calor infernal que atrapalha qualquer passeio.

Saímos de Roma para Atenas no dia 18/01/17.

Quando estávamos esperando o voo para Atenas, por volta das 11 horas da manhã, na sala vip tomando café da manhã – mega maaaara chic, né? rsrs -, a sala não estava muito cheia, mas, de repente, sentimos tudo tremer. Olhei para o Antonio com aquela cara de ‘será que é isso mesmo?’ E era… um terremoto… foi muito rápido, mas tremeu muito e logo depois vimos na TV que tinha acabado de ter dois tremores – de 5.3 e 5.4 na escala Richter – com epicentro na região de L’aquila. A sensação é de impotência. A paralisação se abate mesmo sobre as pessoas, sem saber o que fazer; para onde “correr”; ou, não “correr”. E depois, vendo a destruição pela TV, bate uma tristeza enorme.

De Roma a Atenas são 2 horas de vôo – sendo que o fuso horário em Atenas é 1 hora a mais do que em Roma. Importante destacar que na Grécia também há muito terremoto – nós não sabíamos disso – e no mesmo dia, apesar de não ter aparecido nos noticiários, também houve tremores na Grécia, mas sem problemas em comparação com o que se abateu em Roma e região.

Nós havíamos contratado com o hotel, desde o Brasil, o transfer a partir do aeroporto e o motorista estava nos esperando. Ele sequer nos disse “OI”, apenas olhou as malas e fez cara feia, não era o mais simpático do mundo, mas ok.

Quando solicitamos o transfer, avisamos que estaríamos com 3 malas médias e, por conta disso, pedimos um carro em que coubesse tudo. Para nossa surpresa, quando chegamos no carro,  vimos que era um táxi normal, um Mercedes médio e que não ia caber as malas. O motorista era tão simpático #sqn que não queria nem saber, pegou as nossas malas,  jogou no porta malas que, por óbvio não fechou, mas não foi um problema… ele amarrou as malas com uma corda e deixou o porta malas aberto… sim !!! Pensa numa pessoa P_ _ _ da vida, era eu. Não adiantava ficar brava, tínhamos que chegar com as malas ao hotel… rsrsrs. Chegamos ao hotel, descarregamos e ele ficou esperando a gorjeta até hoje… kkkkk. #fernandavingativa.

obs.: o aeroporto é muito longe do centro de Atenas e o motorista simpatia deitou a bota com o porta malas aberto. A estrada que liga o aeroporto à cidade foi construída para as Olimpíadas de 2004, super boa.

Quando resolvemos ir para Atenas, vimos que muitos recomendavam pelo menos 1 dia com um guia local. Optamos por contratar por 1 dia para conhecer bem a cidade e os pontos principais. Foi a MELHOR coisa que fizemos, tanta história não podia passar sem ter “uma aula” com a Maria (nossa guia).

Adorei e recomendo – 1 dia – não precisa mais do que isso, apenas para conhecer os principais pontos com alguém que sabe muito.

A Maria é uma brasileira, casada com um grego, mora em Atenas faz muitos anos e conhece muito da cidade e do país… fora que é super simpática e divertida.

• ATENAS

Capital da Grécia desde 1834 e berço da civilização ocidental. Tem esse nome em homenagem à deusa grega Atena, que era deusa da guerra, da civilização, da sabedoria, das artes, da estratégia e da justiça. Foi aqui que nasceram os filósofos – Platão, Aristóteles e Sócrates. É a cidade mais populosa do país, com aproximadamente 4 milhões de habitantes. Ela faz parte da Europa e sua moeda é o euro.

A cidade passou por uma “reconstrução” para as Olimpíadas de 2004. Novas estradas, novas linhas de metrô, estádios que hoje estão abandonados (como no Brasil).

Chegamos no fim da tarde do dia 18/01/17 e fomos embora na “madrugada” do dia 22/01/17 – ficamos 3 dias inteiros e acho que é o suficiente, dá pra explorar bem a cidade, e ver o que tem de mais interessante. A maioria das pessoas faz de Atenas uma cidade de passagem, indo para alguma ilha ou de parada dos navios na cidade vizinha de Pireu onde tem o porto.

    – CRISE

Infelizmente vimos muitos moradores de rua em Atenas, pessoas que, por conta da crise, perderam tudo e moram na rua, mas nada que precise se preocupar em relação a violência, não são “bandidos”. Há, ao menos isso, um elevado grau de solidariedade e sempre é possível ver as pessoas ajudando.

A violência é muito subjetiva, em especial em grandes cidades. Sim, tem que ficar muito esperto nos pontos turísticos com batedor de carteira, como em qualquer cidade grande como Paris, Madrid, etc… não chegamos a ficar com medo ou sentirmos inseguros, mas ficamos atentos.

    – COMO SE LOCOMOVER PELA CIDADE

TAXI

Quando íamos sair para algum lugar mais longe, pedíamos um táxi no hotel ou em restaurantes e não tivemos problema. É uma boa opção, já que o metrô não chega em todos os lugares da cidade.

METRÔ

Metrô também é uma boa opção, mas como eu e o Antonio gostamos muito de andar a pé e conhecer bem as cidades que visitamos, então pegamos metrô só uma vez com a Maria, que foi nos explicar como fazíamos para andar de metrô. Ele foi feito para as Olimpíadas de 2004 e, nas escavações, quando foram fazer as obras, encontraram muuuuita coisa, tesouros arqueológicos que grande parte ainda estão expostos nas estações, os principais achados estão na estação Syntagma (que é bem legal)! Vale a pena ao menos uma vez pegar o metrô. As estações passam pelos principais pontos turísticos.

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HOTEL

Hotel Grande Bretagne é lindo, luxuoso, clássico e tradicional na cidade. Além de ser muito bem localizado, em frente a praça Syntagma e ao Parlamento.

Achamos o café da manhã apenas bom (para um hotel icônico como esse deveria ser muito melhor). O local onde é servido é lindo, na cobertura, com vista para a Acrópole, mas dependendo de onde e como você fecha a contratação do hotel, então o café pode ser cobrado à parte – acho que o crime não compensa. Pasmem, em Atenas tem o bom e velho Paul (boulangerie francesa sobre a qual já falei em vários posts aqui no blog), situado na rua atrás do hotel, uma ótima opção.

Nosso quarto (ap. 310) era espaçoso e confortável.

Com vista para a praça Syntagma, para o Parlamento e para a Acrópole muito lindo.

O bar do térreo é lindo, onde é possível saborear um café grego com doces locais, tudo de ótima qualidade. Um charme, super requintado – e caro… mas valeu cada euro gasto. Fomos tomar um café com docinhos típicos.

Nossa conclusão do hotel é que não basta apenas luxo e beleza. Fazendo uma comparação com os demais hotéis da viagem, achamos que este deixou a desejar. Não basta ter uma vista histórica para o hotel relaxar com as outras coisas, pois se trata de um lugar caríssimo e todos os mínimos detalhes devem estar em perfeita harmonia. O charme, elegância e singularidade de um local se fazem pelo conjunto e não se pode viver em berço esplêndido apenas em razão da história e de uma vista linda. O atendimento foi sofrível e, mesmo tendo um concierge, a atenção é deixada de lado. Um exemplo de como fomos tratados foi que, quando chegamos ao hotel, relatamos sobre o transfer que contratamos com eles (hotel) e que pagamos 70 €. O atendente disse apenas que lamentava o ocorrido e que não podia fazer nada. Precisa melhorar! #ficaadica

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COMER

Não há necessidade de ir em nenhum restaurante TOP, você vai comer bem em qualquer lugar e por um preço excelente. Os gregos qualificam como TOP o restaurante de cozinha internacional – que também é maaara – mas não é necessário ir, salvo se for para conhecer. Nós gostamos de conhecer lugares novos e, às vezes, é importante variar um pouco o tipo de comida para não enjoar, então acabamos conhecendo o do Hotel e outro próximo a Acrópole.

A maioria das comidas que pedimos vieram com batata frita, comemos Moussaka (“lasanha grega”, feita com berinjela e molho bechamel), churrasco grego e salada grega. Comemos sempre super bem, a comida é deliciosa… e o preço melhor ainda (ao menos no inverno).

Para se ter uma ideia, um dia em um restaurante – óbvio que não vou saber o nome kkkkkk – comemos SUPER bem e a conta para os dois foi de 30 €. Lembrando que fomos em janeiro, baixa estação, então não sabemos como são os preços na alta temporada.

Prepare-se, pois nos restaurantes e bares não é proibido fumar… então para os mais chatos, é bom ir preparado e não adianta fazer cara feia, pois eles não estão nem aí rsrsrs.

Plaka é “o bairro” para restaurantes e bares, é o tradicional bairro boêmio e turístico de Atenas. No início, sendo bem sincera, achei muuuito “turistão”, mas depois a Maria nos mostrou que os turistas e os moradores frequentam os mesmos lugares. Na maioria dos restaurantes você vai perceber uma atmosfera de festa, de alegria, quase sempre os locais estão cheios e com música ao vivo, pessoas dançando e cantando. Muito legal!!! Vejam que, mesmo em baixa temporada, no frio, o clima era esse.

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COMPRAS

* Rua Leoforos Ermou – é um calçadão que atravessa o bairro de Plaka e liga as Praças Syntagma e Monastiraki. É a rua onde estão as principais lojas, como a Zara, H&M, C&A, Esprit, Sephora, MAC, entre outras. Fica pertinho do hotel.

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* Loja de departamentos Attica – é a maior loja desse estilo na Grécia e em janeiro estava tudo em liquidação. Vale a pena dar uma volta! Tem todas as marcas de grife e não grife (rs); são 8 andares estilo Galerie Lafayette.

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