Se todos os imprevistos fossem assim … Líbano, Itália e Eslovênia, incomum? Não, sensacional !!!
No post anterior estávamos saindo do Líbano com destino à … (surpresa, pois ainda vamos para lá, em breve), mas tivemos que mudar de destino por causa de problemas meteorológicos. Assim, a nova opção foi buscar alternativas rapidamente. Lembram-se de que em um dos primeiros posts disse que imprevistos acontecem … pois é …, mas sempre mantenha a calma e foca na solução.
Desse modo, conseguimos decidir sobre o aéreo. O melhor era retornar à Roma (nossa, que problema – #sqn) e logo veio a opção ESLOVÊNIA, um país que sempre tivemos vontade de conhecer, mas nunca “cabia” em nossos roteiros. Entretanto, alguns devem estar pensando: qual é a ligação Eslovênia/Itália? O país faz divisa com a Itália lááá ao norte, pertinho de Veneza, bem como faz divisa com a Áustria, a Hungria e com a Croácia.
# Dica da Fê – como disse nesse post ,no Líbano os militares fazem o controle de entrada e saída no aeroporto. Os trâmites são mais demorados e passamos por várias fiscalizações até entrar no avião. Assim, vá com bastante antecedência ao aeroporto!
Chegamos em Roma por volta das 20h30, alugamos um carro e já pegamos estrada já em direção ao norte da Itália. A ideia inicial era fazer a primeira parada em Spoleto, mas não gostamos muito das opções de hotéis de lá, então optamos por Foligno, também em Perugia.
- FOLIGNO
É uma cidadezinha a 160km de Roma, onde achamos um hotel charmoso, infelizmente só para dormir e descansar. Chegamos por volta da uma hora da madrugada e no caminho paramos em um posto de estrada para comer alguma coisa … amo esses postos de estrada da Itália (rsrsrs). O hotel escolhido foi o Relais Metelli, uma gracinha, não é barato, mas é muito bom, moderno, café da manhã excelente, tudo fresquinho, com suco de laranja feito na hora – segundo o Antonio a melhor “crostata” (doce típico italiano) que ele já comeu.
end.: Via Fabio Filzi, 2, 06034 Foligno PG, Itália
tel.: +39 0742 344774
site: http://www.relaismetelli.com/
Depois de tomar o café fomos dar um volta na cidade, bonitinha, bem pequena, mas bem vazia – deve ter maior movimento em época de aula, pois nos pareceu uma cidade mais estudantil.
De volta ao hotel, então pegamos as malas e fomos com destino a San Marino – aproximadamente 2 horas de Foligno. A idéia era dormir lá, mas achamos melhor chegar lá para ver – o GPS estava em italiano e não conseguimos mudar a opção do tipo de estrada, então acabamos indo por uma estradinha “sinistra”, uma serra com muuuita curva, estreita, subindo várias montanhas e – para piorar – estava começando a nevar. A paisagem é linda, mas foi tenso (rsrsrs), subimos até 1.500 metros, mas depois melhorou e finalmente chegamos em San Marino.
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obs.: palavra tem poder (rsrsrs) – toda vez que viajamos o Antonio sempre diz que gostaria de sair do Brasil com pelo menos 1 cidade/destino sem ter nada fechado com antecedência, mas isso nunca aconteceu … até que chegou o dia !!! Não ficamos apenas em 1 cidade/destino sem nada marcado, mas 5 cidades … acho que está bom, né? Deu para ter o gostinho de aventura. Alguns hotéis onde gostaríamos de ficar estavam fechados em razão da época do ano, mas encontramos outros tão bons quanto, mas essa “facilidade” em achar hotel disponível foi porque estávamos em baixa temporada – não aconselho fazer isso no verão.
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- SAN MARINO
É um país dentro de outro país, isso porque San Marino está dentro do território da Itália. Ocupando uma pequena área entre as regiões italianas montanhosas da Emilia Romagna e Marche. San Marino é uma República independente da Europa, sendo a menor e a mais antiga república constitucional do mundo. Passeamos pela cidade e ficamos apenas um pouco. DETESTAMOS, pois a cidade é fake, sem nada para se fazer, agora, sem o glamour das corridas de Fórmula1 a situação deve ter piorado. Nossa opinião = não perca seu tempo. A conversa de “um país dentro do outro” é puro marketing – se você pensa que terá carimbo em seu passaporte, então deverá ir ao centro de informação turística pedir o carimbo – se estiver aberto. Paramos em alguns lugares para ver os preços e se compensava – se era bem mais barato como falam -, mas não vale a pena, tudo muito caro. Assim, seguimos viagem “sem rumo” e paramos em Bolonha.
E no caminho …
Estrada de San Marino para Bolonha … tem como não AMAR esse país ???
Observaram a mudança na cor do céu ??? Impressionante, a mudança do visual desde as montanhas com neve na região de San Marino até o céu azul na autoestrada indo para Bolonha.
- BOLONHA
Chegamos por volta das 18 horas e optamos por um hotel fora do centro histórico para não ter “surpresa” com multas. Isso porque na última vez em que estivemos aqui, em 2015, passamos muito rápido pela cidade e tomamos duas multas beeeem caras; carro não autorizado não pode circular no centro histórico sem autorização.
A cidade é tão linda que resolvemos dormir lá e escolhemos o AC HOTELS, da rede Marriott – bom, preço excelente, com café da manhã “ok” e estacionamento. O hotel fica fora do centro histórico, mas não é problema. Pegamos um táxi e fomos para o centro jantar – não tínhamos almoçado (imagina a nossa fome).
end.: Via Sebastiano Serlio, 28, 40128 Bologna, Itália
tel.: +39 051 377246
site: http://www.marriott.com.br/hotels/travel/blqbo-ac-hotels-by-marriott-bologna/
Depois de jantar fomos andar pela cidade.
O que tenho para falar de Bolonha é que se trata de uma cidade muito LINDA, simpática, grande (para os padrões europeus), com boa estrutura de lojas, restaurantes e hotéis … vale muito a pena a visita.
Paramos num lugar super legal na praça principal do centro – SIGNORVINO – presente em várias cidades da Itália. É uma espécie de empório e restaurante, muito legal para jantar ou, como fizemos, tomar uma taça de vinho ou comer uma crostata de pêra com Nutella e café expresso. De lá pedimos um táxi de volta ao hotel para, no dia seguinte, seguir caminho rumo à Liubliana – capital da Eslovênia.
A distância de Bolonha (ou Bologna) para Liubliana é de 380km. O percurso foi bem tranquilo. Sempre que a viagem “permite” optamos por alugar carro, a liberdade é tão boa, pois fazemos o que nos dá vontade, sem hora, nem compromisso – esse é o nosso estilo de viagem. Ainda mais nesses dias em que tudo já estava um pouco “sem rumo” … rsrsrsrs.
Chegamos em Liubliana no fim da tarde. Em Veneza (uns 110 km de lá) estava zero grau, mas foi muito legal no percurso acompanhar o termômetro do carro cair até -13 graus na capital da Eslovênia … delicia !!! E isso agora é assunto para o próximo post !!!
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