Líbano: um país pequeno geograficamente, mas repleto de belezas e com muita História!

Quando escolhemos o Líbano como um de nossos destinos de férias (fomos em janeiro/2017) e contávamos para as pessoas, o que mais escutávamos era: Vocês são loucos? Vão fazer o que lá? Lá é muito perigoso e está em guerra. Porém, ficamos firmes em nossa decisão. E foi maaaara! A escolha certa, pois se trata de um país bem diferente do que estamos acostumados. O Líbano cativa e conquista seus visitantes, instigando aqueles que o visitam a desvendar seus mistérios, com paisagens incríveis e por ter sido palco de muita História.

Não é o Líbano que está atualmente em guerra – isso, ainda bem, já passou. Porém, atualmente a guerra é na Síria, país vizinho de fronteira.

Sou de descendência Síria e também Libanesa – meus avós paternos vieram do Líbano, por ocasião da guerra, e meu avô materno veio da Síria, pelo mesmo motivo, por volta de 1903. Portanto, visitar o lugar de onde vieram meus avós, conhecer minhas raízes, foi maravilhoso! Inclusive houve algumas passagens que me fizeram relembrar coisas da minha infância e me emocionaram. Tais situações, que para muitos não faz sentido, mas foram emblemáticas para mim. Por exemplo, ver o “guardinha” que ajudava/atrapalhava (rsrsrsrs) o trânsito, gritando no meio da rua, igual ao meu avô: “vamos, vamos, vamos”, em árabe, na hora lembrei de meu avô falando com a gente (crianças à época), quando estávamos bagunçando na casa de construção dele e precisava de paz para poder trabalhar. E tantas outras coisas.

A diferença de cultura é grande. O trânsito caótico, com aquela “businação”, junto com o som das mesquitas ao fundo, chamando os fiéis para a oração, tornam essa atmosfera encantadora para nós ocidentais e, pelo menos para mim, ao mesmo tempo surreal.

Outra coisa que me chamou muito a atenção foi a parte dos resquícios da guerra civil que durou 15 anos (de 1975 a 1990), sem contar os conflitos com Israel em 2005/2006, tudo ainda muito presente por lá, deixando, sem dúvida, marcas profundas no povo libanês. 

O Líbano tem tradições fortes, uma cultura muito antiga, fundada por fenícios, séculos antes de Cristo – tendo sido ocupada por gregos, bizantinos, romanos e, por fim, os árabes. Tive muitos momentos de introspecção e de observação. A presença em um país que lhe faz olhar o passado e coloca “na sua cara” sua riqueza cultural e histórica é intrigante. Acompanhando as notícias do Líbano das últimas décadas é fácil focar só no que há de “ruim” e esquecer tudo o que tem de bom e está ali, muito antes do que a gente possa imaginar. Enfim, poucos lugares tem tanta personalidade como esse país. Ele é um destino “fácil” de ser posto numa escala menor de prioridades na lista de lugares especiais do mundo, mas NÃO É. TRATA-SE DE UM LUGAR MUITO ESPECIAL! E não digo isso porque sou descendente de libaneses.

Saímos do Líbano bem diferentes de como chegamos, com novos aprendizados, nova visão de mundo e, principalmente, do mundo árabe, diferente do “nosso” Ocidental. Tivemos muita sorte na viagem, pois conhecemos uma pessoa incrível, o Roberto. Um ser humano do bem, inteligente, com grande senso de humor e que, com certeza, grande parte do nosso encanto por esse país se deve a ele e aos seus ensinamentos. Deixamos aqui um agradecimento especial ao Gabriel, do @libano_brasil, que nos indicou o Roberto.

Bom, após essa introdução, e antes de começar a viagem ao Líbano propriamente dita, é preciso dar umas informações e dicas interessantes.

• VISTO LIBANÊS

Quando resolvemos ir ao Líbano vimos que precisava de visto, então fomos atrás das respectivas informações.

O prazo para emissão dos visto é de 05 a 07 dias e o Consulado só aceita pedido de visto pessoalmente.

IMPORTANTE 1: brasileiros e europeus não precisam solicitar visto com antecedência para entrar no Líbano, pois pode ser obtido no aeroporto de Beirute e sem custo. Porém, o Antonio e eu, por cautela, preferimos já sair daqui com ele, sem correr o risco de chegar lá e ele ser negado, tendo que voltar e “perder” a viagem. Você compra a passagem, reserva hotel, embarca e quando chega no aeroporto o soldado, que trabalha na imigração, não vai com a sua cara. E ai? Importante ter em mente que quem faz o controle de entrada e saída de pessoas no Líbano são os militares. Na imigração o seu passaporte será inspecionado minuciosamente, página por página, carimbo por carimbo, do início ao fim.

IMPORTANTE 2: quem tem carimbo de Israel no passaporte não pode entrar no Líbano (tanto no Líbano quanto na Síria, em Dubai e em tantos outros países do Oriente Médio) e o visto será negado automaticamente. Se você pretende ir para o Líbano e para Israel, então a melhor coisa é pedir para carimbar em um papel em separado na entrada e saída de Israel. Se já tiver ido à Israel e tiver o carimbo, então terá que tirar outro passaporte para entrar no Líbano. Hoje em dia, Israel, sabendo que seu visto impede a entrada de pessoas em determinados países, tem carimbado em papel separado. Basta você pedir isso na hora de entrar no país. A primeira pergunta que eles fazem quando você liga para o Consulado do Líbano em São Paulo é se você já foi para Israel.

De acordo com as informações contidas no site da embaixada do Líbano, em Brasília, e no site do Consulado Libanês, em são Paulo, seguem os procedimentos:

Por decreto do Governo Libanês é concedido aos portadores do passaporte brasileiro, com validade mínima de 06 meses, um visto de turismo para 01 entrada e permanência de até 30 dias corridos, gratuitamente, e poderá ser obtido diretamente nos Aeroportos Libaneses e/ou Autoridades Libanesas nas fronteiras. Aos que preferem solicitar a concessão do visto diretamente na Repartição Consular, então seguem os documentos e os procedimentos necessários:

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA:

. passaporte original com validade mínima de 06 meses. Com pelo menos 2 páginas em branco, com xerox simples das 04 primeiras páginas.

. 1 via do Formulário (que tem que baixar do próprio site deles – aqui) preenchido e assinado (sem nenhum campo em branco).

. 1 foto 3×4 recente colorida com fundo branco.

. RG original e cópia simples

. Comprovante de residência de 3 meses, original e cópias simples.

. Carteira profissional original e cópia simples (caso de advogado, médico, engenheiro, etc…)

. Atestado de trabalho

. Holerite dos 3 últimos meses

. Extrato bancário (original e cópia simples).

. Endereço onde vai ficar no Líbano.

Taxa de: R$ 132,00 (1 entrada), R$ 188,00 (2 entradas) e R$ 262,00 (Varias entradas)

Para mais informações acesse o site da Policia Federal do Líbano.

Em caso de visto para menores de idade, esses deverão ser representados por seus genitores no consulado para os trâmites necessários. Na ausência de um deles, o presente deverá estar portando uma autorização de viagem com firma reconhecida por autenticidade feita pelo ausente ou pelo Juizado de menores legalizada pelo Ministério das Relações Exteriores (documento original).

endereço consulado em São Paulo: Av. Paulista, 688, 16º andar

telefone: (11) 3262-0604

LÍBANO

É um país pequeno, de norte a sul o país tem cerca de 220 km = 10.452 km² e pouco mais de 5,8 milhões de habitantes (estimativa de 2015). Ele fica na junção de três continentes – Europa, Ásia e África -, faz fronteira com o mar Mediterrâneo na costa oeste, com a Síria a leste e ao norte e com Israel ao sul.

É a antiga Fenícia, dos navegadores e comerciantes.

O desenho no centro da bandeira libanesa representa o Cedro-do-Líbano que é a árvore típica do país. A madeira do cedro foi muito utilizada na antiguidade. O cedro é citado 75 vezes na Bíblia.

O libanês é diferente dos outros povos árabes, ele é mais moderno e mais ocidentalizado.

A divisão política do país segue o pactuado no Acordo de Taif – anexado à Constituição após a divisão sectária ocorrida em razão da guerra civil e prevê que:

• Presidente do País –  tem que ser obrigatoriamente Cristão Maronita
• Primeiro Ministro – tem que ser obrigatoriamente muçulmano Sunita
• Presidente do Parlamento – tem que ser obrigatoriamente muçulmano Xiita

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* RELIGIÃO

Há dois grandes grupos religiosos que compõem a população libanesa: muçulmanos e cristãos.

Há 18 religiões oficiais, sendo que a população se divide assim: 52% muçulmanos, 40% cristãos e 8% drusos.

O Líbano é o único país de língua árabe no mundo com uma significativa comunidade cristã. Os cristãos estão divididos em maronitas, melquitas, greco-ortodoxos, armênios e outros. O país é local onde os cristãos melhor vivem na região e o único que possui, por lei ou costume, calendário cristão (fim de semana, sábado, domingo e celebração de Natal). 

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# DICAS DA FÊ

MOEDA:

• a moeda local é a Libra Libanesa (LBP), mas o dólar também é moeda corrente, sendo aceito em qualquer estabelecimento comercial. U$ 1 = 1.500,00 LBP (Libra Libanesa). Nós usamos algumas vezes os caixas eletrônicos para sacar dinheiro e é super tranquilo. Há a opção de sacar em dólar ou em LBP. Achamos que os preços das coisas, em geral, são bem parecidos com alguns países da Europa. O euro é pouco usado no país.  

  

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CLIMA: 

• mediterrâneo moderado, com invernos chuvosos e verões quentes e secos. O inverno é úmido na costa e com neve na montanha, enquanto o verão é quente na costa e úmido nas montanhas. É possível que no outono você possa esquiar nas montanhas e nadar no litoral no mesmo dia. A neve é muito importante para o povo libanês, pois o seu degelo mantém o abastecimento de água de grande parte do Líbano.

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GORJETAS: 

• sempre são bem-vindas, como de costume, em qualquer lugar, ou seja, em geral 10% ou deixar o “troco” da conta. 

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TRANSPORTE:  

• não indico alugarem carro, pois o trânsito é caótico e muito louco, tanto nas cidades quanto nas estradas. Além disso, a todo instante há check points, o que pode tornar complicado para o motorista que não fala árabe. E nesses check points é obrigado abrir o vidro, faça chuva ou faça sol, e à noite não só abrir o vidro, mas também ascender a luz interna do carro.
• o trânsito é uma atração turística à parte e, aparentemente, não existem regras. Uma bagunça “organizada”, com uma dinâmica própria e com o tempo você se acostuma, mas não deixa de ser um caos.
• o transporte público em Beirute e no resto do pais é precário. Há linhas de ônibus e lotações, mas nada em abundância e em sua grande maioria estão bem velhos. Não tem ponto de ônibus igual ao Ocidente, basta fazer um sinal onde você estiver que eles param. 

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TÁXI:

• a melhor coisa é sempre que for sair pedir no hotel e, na volta, também, por exemplo, se estiver em algum restaurante pedir para que chamem um táxi. Dessa maneira já sabe previamente o valor da corrida.
• caso queiram tomar na rua a melhor coisa é negociar o valor antes de entrar e próximo a lugares mais movimentados. Porém, um conselho que dou é NÃO pegar táxi na rua, em geral não são regularizados, não tem taxímetro – esses táxis de rua, vocês irão perceber que, se estiverem a pé, haverá um monte de carro que param ou diminuem a velocidade perto e buzinam, a fim de pegar passageiro – chega a ser engraçado, porque você não consegue andar “tranquilo” pelas ruas, sempre terá alguém buzinando ao se lado.
• outra coisa importante, para pagar o táxi a melhor coisa é ter Libra Libanesa. Isso porque se pagar em dólar e houver troco para que lhe seja devolvido, então vão lhe dar em Libra Libanesa, muitas vezes dizendo que não estão com dólar e, bem provável, você vai perder dinheiro na cotação.
• há muito táxi, mas não é muito barato. Por exemplo, uma corrida de 5 minutos dava em média 10/15 dólares.

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TURISMO PARA OUTRAS CIDADES: 

• para viajar entre as cidades o ideal é contratar um guia ou motorista local, alguém que saiba se locomover bem pelo país. Não apenas a sinalização pode ser um desafio, mas também as barreiras militares espalhadas pelo país, e nessas situações nada como uma pessoa local para te dar um conforto maior e ajudar na comunicação. Ande sempre com seu passaporte, pois podem te pedir nos postos militares.

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LÍNGUA: 

• o árabe é o idioma oficial do país, o inglês e o francês também são bastante comuns por lá. No vale do Bekaa o português, em algumas cidades, é praticamente a primeira língua. O libanês tem o costume de falar 3 línguas em uma mesma frase, a mais comum é: “Hi, kifak, ça va?” = Olá, como vai, tudo bem? 

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O QUE VESTIR: 

• engana-se quem pensa que só tem mulher coberta de preto, dos pés à cabeça, no Líbano. Geralmente as pessoas que estão vestidas assim são aquelas que vêm dos Emirados Árabes ou da Arábia Saudita, pois raramente uma libanesa se vestirá assim. A moda é bem diversificada, na rua vemos mulheres com roupas ocidentais e mulheres com vestimentas islâmicas. Elas são super chiques, bem vestidas, sempre com roupas e bolsas de marcas famosas e bem maquiadas. Uma coisa que me chamou atenção foi ver algumas mulheres com lenço na cabeça e não estavam com roupas largas como costume das mulheres islâmicas, mas elas estavam com calça jeans justa e lenço na cabeça, mas descobri que essas mulheres se vestem assim por uma questão de moda, pois acham bonito ter o lenço na cabeça. Porém, onde a cultura é mais conservadora, principalmente de predomínio muçulmano xiita, já não é assim, mas elas também são vaidosas. Nós ocidentais, que não estamos acostumados, temos que respeitar o meio onde estamos e cobrir ao menos os ombros e as pernas até o joelho. Vimos muito mais mulheres todas cobertas de preto em Londres do que no Líbano. 

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COMO SE PORTAR:  

• não cumprimente todo mundo com beijinho, basta dar as mãos ou cumprimentar com o olhar. E lembre-se, a mulher muçulmana sequer pode ser tocada no ombro por um homem.

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COMPRAS: 

• negociar sempre – exceto em lojas de rede/grife, mas nos mercados e nas lojas “normais” pechinchar é uma tradição. Se você entrar numa loja e o dono lhe receber oferecendo café ou chá, aceite, isso é sinal de hospitalidade e você não é obrigado a comprar, mas caso você queira comprar alguma coisa nessa loja é aceitando esse agrado que começam os negócios. Não se sinta incomodado se o vendedor “descer” o estoque dele para você, isso é uma satisfação para eles. Uma boa dica é a seguinte, se não estiver realmente interessado nem comece a pechinchar.

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SEGURANÇA: 

• em todos os lugares você verá o exército, na maioria dos prédios (inclusive no hotel) há detector de metais. Os libaneses dizem que o exército garante a paz, então eles ficam tranquilos de vê-los por ali.
• uma dica fundamental – NÃO tire fotos dos militares, seja nas ruas ou nas estradas e também não fotografe imóveis onde estão as instituições militares, pois você pode ter seu equipamento confiscado ou interpelado pelos oficiais.
• o Líbano é um país bem seguro, os crimes de furto ou roubo são raros. Não há problema em sair com jóias ou com suas câmeras fotográficas, celulares ou tablets – claro que não é para ser tonto, ficar em uma rua sem movimento, muito escura, bastando agir com bom senso. 

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* CURIOSIDADES

• não existe sinal para pedestres, então atravessar uma rua é uma aventura – tem que ir se metendo no meio dos carros.
• para quem não gosta de cigarro e já se acostumou com a lei anti-fumo por aqui, então terá que voltar um pouco no tempo, pois lá se fuma muito e em qualquer lugar. A lei proíbe fumar em restaurantes, mas, como em certas situações no Brasil, a lei parece que não “pegou”.
• uma coisa que nos chamou a atenção foi que há muita queda de energia, mesmo após mais de 20 anos do fim da guerra civil a população ainda sofre com o racionamento de energia elétrica e isso acaba deixando muita gente no escuro durante horas. A restrição da eletricidade deixa Beirute sem luz durante algumas horas por dia, mas, em outras regiões do país, o corte dura muito mais. Mesmo com o racionamento, muitos libaneses pagam contas caras e além disso a grande maioria tem gerador autônomo para suprir as horas diárias sem energia.
• filas – em qualquer lugar que tenha uma o pessoal não costuma respeitar muito, se você perceber que estão passando na sua frente pode ter certeza que estão … kkkkkk – mas é normal assim mesmo, não é de propósito. Então fique esperto e faça como eles.
• andando pelas ruas nós percebemos que as placas de carro são diferentes e com isso perguntamos o motivo disso:

PLACAS QUADRADAS: os carros vêm dos Estados Unidos e são mais baratos, pois são pagos em Dólar.

PLACAS RETANGULARES: os carros são importados da Europa e mais caros, pois são pagos em Euro.

PLACAS VERDES: De carros alugados.

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Tem taaaanta coisa para contar ainda, mas aqui foi só uma pitada de noções básicas do país. Quando fui estudar sobre o país não achei quase nada de informação e nesse post coloquei tudo o que acho útil, já que se trata de um lugar pouco convencional para nós e em relação ao qual há uma certa dose de receio, por pura falta de informação.

Espero que estejam gostado e se tiverem dúvidas é só me perguntar que terei o maior prazer em responder.

Não percam os próximos posts, onde vou falar sobre Beirute, Balbek, Sidon, Byblos e outros locais deslumbrantes. Muitas aventuras, paisagens incríveis e sabores sensacionais. Não percam !!!