O interior da França: Explorando de carro as paisagens, a cultura, a culinária e as históricas cidades da Alsácia, Borgonha e Vale do Loire!
Nossas férias de 2016 começaram no dia 19/01/16, no voo das 23h15, saindo de São Paulo e chegando em França, Paris, em dia 20/01/16, às 12h25 horário local = 9h25 horário Brasil.
A chegada foi tranquila. No aeroporto já pegamos o carro, alugado desde o Brasil. Na locadora tivemos a sorte de sermos atendidos pelo Eduardo – muito simpático, falando português de Portugal -, que nos ajudou a trocar de carro. Isso porque tínhamos locado um Passat, mas as malas não iam caber. Assim, por um valor a mais, pegamos o Torran (parecido com a nossa antiga Zafira), já com GPS, que é uma economia, pois a locação do aparelho avulso é de €15 por dia. Claro que atualmente, com o aumento da facilidade das tecnologias, é possível já baixar com antecedência aplicativos e mapas, mas, se for possível conciliar o GPS integrado ao veículo, tanto melhor. Isso porque há muitas obras e desvios por toda a Europa e também tem a possibilidade de ver relação de restaurantes, postos de combustível e outras facilidades que, eventualmente, nos mapas baixados previamente isso não estarão “available”.
Não ficamos em Paris, já fomos direto para o início da nossa viagem com destino à Reims – já a conhecíamos de outra viagem, mas usamos como parada estratégica, pois era meio do caminho para a Alsácia – uma das regiões escolhidas para essa viagem.
A estrada é linda! Valeu muito a pena, mas, de fato, estávamos muito cansados do voo de 12 horas e mais 3 horas de estrada.
No caminho, após o pedágio de €2,10 – detalhe que não aceitava dinheiro e também estávamos ainda sem moedas ainda, então, depois de alguma demora e várias buzinas na orelha, o Antonio colocou o cartão de crédito, ele entrou e saiu, mas pensamos que sequer tivesse sido aceito, mas foi – coisas e receios de brasileiro … kkkkkk. Tudo em ordem, então seguimos, mas já vesgos de fome, então paramos num centro comercial de um vilarejo, numa Boulangerie – também conhecida de nossa última viagem pelo interior da França. Ela deve ser forte em cidadezinhas do interior. O nome é Marie Blachiere, comemos um sanduíche de presunto cru com queijo e salada – sensacional – talvez a empolgação seja por conta da fome excessiva, mas era excelente mesmo – e também um pain au chocolat com uma Coca, tudo por €5,60.
Voltamos para a estrada – optamos em não ir pela autoestrada, por duas razões principais: você economiza, pois os pedágios acabam tornando o deslocamento mais caro; e, as paisagens são mais lindas. Entretanto, apenas é possível fazer isso com planejamento. Isso porque, em geral, em que pese o passeio ficar mais encantador, ele fica mais longo e demorado, até porque você acaba fazendo algumas paradas técnicas, seja para tirar fotos, conhecer algo diferente ou mesmo ir ao toilette.
- REIMS
A distância de Paris a Reims é de apenas 140 km. A cidade é considerada a capital do Champagne.
A capital da região de Champagne foi desfigurada pela 2ª Grande Guerra, mas conseguiu conservar seus dois tesouros mais valiosos: a Catedral de Notre-Dame, onde 25 reis franceses foram coroados, e o vizinho Palácio do Tau, onde aconteciam as festas de coroação.
Alguns dos principais produtores de Champagne estão aqui, como a Mumm, ativa desde 1827, a Lanson, desde 1760, ambas oferecem visitas guiadas com degustação. E muitas outras também estão instaladas em belas mansões. Nós nunca ficamos tempo suficiente para fazer os tours pelas caves, pois nossas passagens por aqui sempre foram paradas estratégicas.
O que conhecemos em Reims foi a linda catedral gótica do século 13, a Notre-Dame Saint-Jacques (www.cathedrale-reims.com) que, juntamente com a basílica gótica-românica de Saint Remi, figura na lista de patrimônio mundial da Unesco. E também o centro, onde ela está situada e o “calçadão”, com seus restaurantes e lojas bem próximos da Catedral.
Claro que, mesmo sem fazer os tours, não era possível deixar de conhecer, e comprar, uma loja com as inúmeras opções deste néctar, o Champagne. Assim, como da primeira vez, viemos novamente nesta loja bem próxima à catedral, onde há tantos rótulos diferentes, dezenas que sequer chegam ou mesmo são conhecidos no Brasil, e compramos algusn exemplares com preços de dar raiva … muuuito mais barato do que em relação ao nosso País. Só para se ter uma ideia rótulos como Veuve Clicquot são acessíveis a todos, sendo possível comprar uma garrafa por algo em torno de aproximadamente R$ 80,00 (€ 20).
Essa foi a segunda vez em que estivemos em Reims, na 1ª estávamos voltando de Amsterdã, também de carro, e como já tínhamos viajado mais de 10h paramos para descansar e no dia seguinte seguir para Paris. E dessa 2ª vez foi uma parada estratégica.
Aqui vale o registro, nesta segunda experiência ficamos em um hotel de excelente custo x benefício, chamado Akena, melhor do que Ibis. Muito honesto. O jantar foi no Le Gaulois, onde tomamos um Cotê du Rhone, comemos Moules com fritas (fantástico – manteiga, vinho branco, salsinha, alecrim e cebola), finalizando com dois cafés, ao custo de honestos €47,10 o casal, com mais €3 de gorjeta (não temos fotos, nem do hotel, porque estava tudo sem bateria, máquinas, celulares e nós … rsrsrs). O parking saiu €2,50.
• HOTEL
tel: +33 9 75 18 85 23
end.: 79, Rue Alfred Kastler – Bezannes
site: http://www.hotel-akena-reims.fr/
E a viagem segue! Há, ainda, muita coisa para contar, por caminhos lindos e descobrindo os segredos da Alsácia.
1 comentário
Esse site é muito bom mesmo de muita qualidade. Abraço e sucesso